Conversa com Catarina Martins – guião

Desta vez não consegui publicar o guião a tempo. Outros projectos ocuparam-me algum tempo e tive que preparar tudo muito a correr.

apresentação do visões úteis

últimos 2 projectos:
:: Os ossos de que é feita a pedra – Santiago de Compostela, primeiro trimestre de 2009 Audiowalk
:: O Anzol de Gemma Rodríguez. – Vila real

>>joão fernandes dir museu serralves “cidade [porto] não oferece condições de trabalho para os artistas”
como comparas com as 2 ultimas experiencias de trabalho a nivel de infraestruturas e apoios?

infraestruturas de criação vs infraestruturas de publicação/promoção? ainda falta alguma coisa? há desadequação do que é construído (como é construído) em relação ao que é necessário?

para alem das infraestruturas é cada vez mais importante po-las a trabalhar em rede. como criar essa rede (já existe?) e pô-la a funcionar?

papel dos municipios na gestão dessa infraestrutura e/ou promoção da rede? (papel de uma freguesia?)

como enquadrar o papel de um  municipio que tenha tido investimento nacional? certamente que uma cidade que teve um apoio nacional especifico para criar / recuperar infraestruturas tem uma responsabilidade geografica diferente do municipio que criou essas infraestruturas recorrendo às transferencias normais estado / municipios

o que é então um teatro municipal?
-> teatro como montra das novidades ou clássicos?
-> teatro como espaço para companhias / peças conceituadas vs primeiras apresentações?
-> entretenimento vs aprendizagem

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uma discussão sempre presente é a do dinheiro, não necessariamente  subsidios mas saber como sustentar economicamente uma produção cultural.
pegando por exemplo nos vossos ultimos 2 projectos. como os conseguiram? “tem mesmo que haver uma ideia economicamente vendável” (Nuno Azevedo um dos administradores da fundação casa da musica)

qual o papel dos criadores ou estruturas que os englobam na estruturação desse tipo de proposta? há novas competências que essas estruturas precisam de ter de forma a conseguir manter uma actividade regular?

ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro,
“Os investidores são pessoas muito ágeis e práticas só investem naquilo que conhecem”. “o sector financeiro investe naquilo que conhece e tem resultados e não está disposto a investir no que não conhece e não compreende”. “a tarefa dos agentes culturais passa por qualificar os investidores, fazendo-os compreender que o negócio é credível e pode ser rentável”.

que indicadores há para medir o impacto da cultura? objectivos / subjectivos; directo / indirecto

estratégias de apoio do municipio? apoio a grandes instituições ou a pequenas? ideia parecida com o microcrédito?
mas como avaliamos o resultado económico desse investimento?

=> grandes instituições como facilitadores de contactos e redes


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