Notas para um passeio Transmontano 6/6

De volta a Vimioso
Em Azinhoso, depara-se-nos uma igreja românica do século XIII; de uma só nave, apresenta uma frontaria espaçosa com pórtico castiço na sua singeleza e um amplo frontão sineiro.

Penas Roias, conserva o seu velho pelourinho e uma esguia torre quadrangular em ruínas, que é o que resta da fortaleza construída sobre um morro que proporciona uma vista de dilatados horizontes.

Algoso foi outrora poderosa cabeça de um vasto concelho distinguido com forais e privilégios, chegando a abranger vinte povoados. Domina a ribeira de Angueira, afluente da margem esquerda do rio Sabor. Toda a sua história antiga está ligada à do altivo castelo erguido num promontório fragoso e alcantilado, a 681 m de altitude, pelo guerreiro Mendo Rufino que o deu a D. Sancho I em troca do senhorio de Vimioso. D. Sancho II concedeu Algoso, em comenda, à Ordem do Hospital que ali permaneceu durante séculos. Em 1710 os espanhóis saquearam e queimaram a vila de Algoso mas não conseguiram assenhorear-se dela. Do inexpugnável castelo, suspenso sobre o abismo, subsiste uma torre de onde se avista um panorama soberbo mas agreste. A igreja românica, com as armas reais, apresenta uma torre sineira digna de nota. A freguesia tem ainda a capela de Nossa Senhora da Assunção (ou do Castelo) e a Capela de São Roque. Em frente dos antigos Paços do Concelho podem ver-se o pelourinho e as ruínas do Solar dos Távoras.

Izeda, com os seus 1161 habitantes é a mais populosa povoação rural de todo o concelho de Bragança; foi vila até 1855.


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